(Re)Criando com uso da intertextualidade
Os alunos da turma 7A4, do turno da tarde, foram
contemplados com uma aula super divertida, na qual lhes foi apresentado o
conceito da intertextualidade.
Divididas em três encontros, as aulas contaram com a exposição
e análise de propagandas que escancaram intertextualidade; explanação da
proposta; escrita e reescrita.
Confira a seguir algumas propagandas analisadas em aula e, logo abaixo, algumas produções dos alunos.
Intertexto: Cinderela
Intertexto: Piratas do Caribe
Intertexto: Thor
Confira quatro produções dos alunos! Parabéns pelo trabalho!!!
Três
porquinhos
Os porquinhos decidiram morar na cidade e foram a uma loja
de material de construção onde eu, José de Almeida, trabalho. Eles compraram
palha, madeira e tijolos.
Alguns dias depois eu fui ver como estavam as casas novas e
vi um lobo comendo um dos porquinhos. Eu quis chamar o caçador, mas lembrei de
uma coisa: o caçador não é desta história.
Então, quando voltei para ajudá-los, o lobo já estava
comendo outro porquinho. Eu corri direto para a casa do último porquinho para
avisá-lo, e vi o lobo subindo na casa. Ele queria entrar pela chaminé! Eu
escalei a casa e empurrei o lobo, que caiu lá de cima.
Todas as pessoas falam que foi o próprio porquinho que
empurrou e afugentou o lobo, mas fui eu! Eu sou o herói. Essa é minha versão da
história. Eu, José de Almeida, salvai o porquinho.
Autor: Lucas Dias – 7A4
Sofri
bullying!
Eu sou um lobo e vou falar toda a verdade entre mim e a Chapeuzinho. Eu estava lá na floresta,
olhando a paisagem e, de repente, ouvi alguém cantando. Fui ver quem estava na
floresta: era uma menina de capa e chapéu vermelhos. Então a perguntei:
- Aonde você vai?
- Vou a casa da minha vovó, ela respondeu.
Eu já estava pronto para comê-la, quando ela começou a zoar
comigo.
- Que olhos tão grandes!
- Que nariz tão grande!
- Que orelhas tão grandes!
- Que dentes tão grandes!
- Nossa, como você é feio!
Eu fiquei triste e fui embora. Até perdi o apetite! Eu juro
que essa é toda a verdade.
Autor: Alexsando R. de Paula – 7A4
O destino
do Patinho Feio
Era uma bela tarde de verão, minha mãe vigiava sorridente a
mim e meus outros irmãos, prestes a estalar dos ovos.
cric, crac
Minutos depois nasceram cinco patinhos. Minha mãe exclamou:
- Como sois belos!
Eu era o maior e o último ovo a se abrir. Quando minha mãe
me viu, disse que eu não era nada parecido com meus irmãos, e logo exclamou:
- Você é o mais feio da família!
Alguns dias se passaram, e eu percebi que não era bem-vindo
ali. Então, tomei coragem e fui-me embora. Mas se vocês pensaram que eu fui para
a casa de uma senhora que tinha uma galinha e um gato, vocês estão muito
enganados! Eu fui para a cidade e estou fazendo vários programas e filmes de
terror. Eu até já fiz o Zorra Total especial de dia das bruxas, e agora estou
fazendo o da sexta-feira 13. Sou muito feliz por ser feio!
Que sorte a minha!
Maçã do
amor
Era verdade que Branca de Neve tinha uma madrasta má. E que,
quando o espelho falou-lhe que ela, a rainha, não era a mais bela do reino e
sim Branca de Neve, ficou com ciúme da enteada e quis matá-la. E é verdade que o caçador não teve coragem de matar e, por isso, deixou Branca de Neve fugir.
Também é verdade que Branca de Neve fugiu pela floresta e
que encontrou uma casa pequena. E que tudo nela era pequeno porque ali
moravam sete anões. Mas, quanto ao príncipe, a verdade é que ele estava
encalhado e queria arranjar uma esposa a qualquer custo. Então, ele pediu para
a bruxa ajudá-lo a conquistar Branca de Neve com uma maçã do amor. Porém, para
não desconfiarem, ele disse que a maçã estava envenenada. Assim, para dar uma
de bonzinho (e de herói), ele só precisou dar um beijo, e conseguiu casar. Bom,
ao menos eles viveram felizes para sempre!
Fantástica! Muita criatividade, parabéns meninas pelo trabalho e alunos!
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